Ventosaterapia

No início da técnica, que era utilizada pelos chineses e egípcios – e é utilizada até os dias atuais -, a aplicação era feita com chifres e cuias. Com o passar do tempo e como a técnica foi sendo aperfeiçoada pela Medicina Tradicional Chinesa (MTC), a aplicação passou a ser feita com diversos tipos de ventosas, como as de vidro, acrílico, bambu e plástico.

O vácuo no interior das ventosas pode ser feito através da aplicação de fogo no interior do copo ou através de bomba de sucção. 

A Ventosaterapia atua, principalmente, na estagnação do Qi e sangue (Xue), promovendo a circulação do meridiano ou região estagnada. Essa estagnação pode ser causada por entrada de frio e umidade externos, traumas, desarmonias dos órgãos e vísceras (Zang Fu) ocasionadas por erros alimentares ou fatores emocionais diários, que são potenciais indutores de algias periféricas ou alterações das funções vitais.

A técnica é indicada nos tratamentos de diversas patologias, atuando com caráter terapêutico em distúrbios reumatológicos, neurológicos, vasculares e dermatológicos, também abrangendo tratamentos pós-operatórios diversos ou simplesmente visando a regularização do fluxo de Qi e sangue (Xue) nos meridianos, podendo ser associada a sangrias dos pontos.

A aplicação de ventosas é contraindicada para casos de febre alta, convulsões ou cólicas, alergias na pele ou inflamações ulceradas, áreas onde o músculo é fino ou a pele não é plana por causa dos ângulos e depressões ósseas, no abdômen e região lombar em gestantes.

Algumas outras considerações a ter no uso das ventosas é que estas devem ser deixadas no local somente até haver congestão local (geralmente alguns minutos) ou aplicadas através de movimentos de deslizamento sobre áreas ou trajetos de meridianos. 

Se forem mantidas por muito tempo pode haver a formação de bolhas ou lesões, que devem ser evitadas.

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