Fitoterapia Chinesa

Fitoterapia significa tratamento com vegetais, planta, ervas. Ou seja, utilização de plantas medicinais para fins terapêuticos.

Histórico:

Na China antiga, a fitoterapia se desenvolveu a partir de observações empíricas, experiências acumuladas, e foi utilizada para tratamento de doenças desde início da história chinesa.

Há mais de cinco mil anos, desde a época dos três imperadores (2852-2597 A.C.) e os cinco reis (2597 – 2255 A.C.), haviam ervas populares. Registros de 280 fórmulas fitoterápicas do livro Dien Su (1100 – 168 A.C.) e o tratado HUAN TI NEI JING (770 A.C.), que descreve a teoria das ervas com as quatro propriedades e cinco sabores são alguns indicadores históricos. Ao longo dos anos, passou-se a prescrever fórmulas mais elaboradas, além das ervas isoladas, para tratamento das síndromes mais complexas.

Indicação:

Baseando-se nas teorias da Medicina Tradicional Chinesa, a fitoterapia chinesa trata os desequilíbrios funcionais – drenar os excessos e tonificar as deficiências. Como exemplos, podemos usar ervas frias para drenar o Calor e Fogo, usar ervas quentes para expulsar o Frio, usar ervas para tonificar deficiências de Yin, Yang, Xue ou Jing.

Contraindicação:

Quase não há, exceto alguns casos. Importante ter conhecimento da MTC para utilizar fitoterapia chinesa.

 

Benefícios:

Hoje encontra-se amplamente difundida, inclusive nos principais países do ocidente; observa-se uma tendência mundial de reaproximação com a natureza para alcançar melhor qualidade de vida, tratando a causa do desequilíbrio, segundo a MTC. A terapêutica é capaz de tratar patologias complexas de difícil resolução. Um bom exemplo: no tratamento dos sintomas de menopausa principalmente nos casos em que há contraindicação de hormônio terapia.